O meio-campista Celsinho, que está no Londrina, voltou a sofrer com o racismo no último sábado (28). No empate sem gols diante do Brusque, pela 21ª rodada da Série B do Brasileiro, o jogador diz ter sido chamado de ‘macaco’ no estádio Augusto Bauer.
“De fato aconteceu (de ser chamado de macaco). Não sei se ele faz parte da comissão técnica, da diretoria, um senhor de vermelho no camarote. Também não entendo porque tem tantas pessoas assim em um protocolo que não estão liberados os jogos para os torcedores. É lamentável”, contou ao SporTV na saída de campo.
Essa é a terceira vez nos últimos dois meses que Celsinho sofre com o racismo. Desta vez, o meia pretende tomar medidas legais. “Mais uma vez…é inadmissível. E pode ter certeza. Uma equipe de porte médio-baixo recém promovida à Série B estar cometendo um ato desses é inadmissível, mas as providências serão tomadas”, contou.
A súmula da partida endossa a acusação. Segundo o relato publicado, Celsinho avisou a arbitragem que teria ouvido ‘vai cortar esse cabelo, seu cachopa de abelha’ das arquibancadas.
“Por volta dos 45 minutos do 1º tempo, o atleta do londrina, Sr. Celso Luis Honorato Júnior informou ao quarto árbitro que foi ofendido com as seguintes palavras: ‘vai cortar esse cabelo seu cachopa de abelha’, por um homem na arquibancada, que foi identificado pelo coordenador da CBF, Sr. Ricardo Luiz, como Júlio Antônio Petermann, staff da equipe do Brusque. Informo ainda que o referido atleta, juntamente com o diretor de futebol da equipe do londrina, sr. Germano Cardozo Schweger, estiveram na porta do vestiário da arbitragem, após o término do jogo e confirmaram o relato acima”, diz o documento.
Casos anteriores
No dia 17 de julho, o jogador foi alvo de injúria racial pela primeira vez. Na partida contra o Goiás, o narrador Romes Xavier e o comentarista Vinicius Silva, da Rádio Bandeirantes Goiânia criticaram o cabelo do jogador.
Enquanto o locutor disse que o cabelo ‘pesava’, o comentarista disse que: “Exatamente. Parece mais uma bandeira de feijão a cabeça dele do que um verdadeiro cabelo. Não é porque eu estou perdendo os cabelos que eu vou achar um negócio imundo desse bonito”.
Menos de uma semana depois, no dia 23, o atleta foi atacado durante a partida contra o Remo. O narrador da Rádio Clube do Pará, Cláudio Guimarães, classificou o cabelo de Celsinho como um “ninho de cupim”.
Lamentável!!!!! Quando as pessoas vão aprender que TODOS somos iguais? Não importa cor, credo ou nacionalidade. Quando vão passar a respeitar os gostos e opiniões dos outros e parar de querer impor seus pensamentos e crenças? Força, Celsinho!
Triste ver o racismo ainda hoje.
Lamentável !!! O pior é que não acontece nada; quando muito vai pagar 1 cestinha básica.
Isso é só imitação do que acontece nos clubes maiores. Os clubes mais racistas supremacistas eugênicos sectários fundamentalistas do Brasil são os times do Rio de Janeiro na Série A. Em um deles tem um meiocampista em fim de carreira que ganha muito e não joga nada, mas não é cobrado porque é branco de cabelo liso, enquanto o ponta esquerda, que é negro, é cobrado em dobro e ainda tem que ouvir da torcida branca que é burro e que custou muito caro pro clube. Mas é claro que isso não vai virar manchete porque lá em cima tem uma turminha que está acima da lei.
vc esta sendo racista acusando os times da serie a do rio de janeiro de serem racistas,vitimizando o jogador negro que é sempre cobrado em dobro,vc esta sendo preconceituoso hein,sou pardo hein