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Com ex-goleiro Aranha, Lusa encerra ciclo de oficinas antirracistas

Aranha comandou um bate-papo junto ao elenco da Lusa; ação faz parte de campanha iniciada no lançamento do terceiro uniforme

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Foto: Divulgação/Portuguesa

A Portuguesa encerrou, na última quarta-feira (12), o ciclo de oficinas antirracistas com um bate-papo comandado pelo ex-goleiro Aranha junto ao elenco de profissionais e comissão técnica. A ação, feita em parceria com a MMFoods, foi a quarta palestra sobre o tema, que fez parte da campanha institucional iniciada no lançamento da terceira camisa RACISMO NÃO. Para o dono da MMFoods, Marcelo Alves, essa é uma ação em busca de um mundo melhor.

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“A MMFoods não compactua com o racismo. Somos uma parcela na construção de um mundo melhor em que todos tenham iguais oportunidades, independentemente da raça ou cor de pele”, afirmou.

O convidado para a última oficina foi o ex-goleiro Aranha, que soma passagem por clubes como Grêmio, Santos e Ponte Preta. No Centro de Treinamento do Parque Ecológico, ele conversou com os jogadores lusitanos e membros da comissão técnica, compartilhou um pouco de sua história e das lutas que travou ao longo da carreira.


Desde o lançamento da nova camisa, em que o clube realinhou seu posicionamento na luta contra o racismo, foram realizadas oficinais com funcionários do Canindé e do CT, com os atletas das categorias de base e, por fim, o grupo de profissionais que vai disputar a Copa Paulista deste ano.

14 comentários

  1. Essa camisa não pode ser apenas por um tempo ! Tem que instituir para sempre e no lugar do segundo uniforme branco ,deixando este sim como terceiro ,mas com listras verde e vermelha como essa que o Fluminense vem jogando ! O racismo é eterno ,não vai acabar nunca , só precisamos tentar diminuir a porcentagem de sua ocorrência cada vez mais !

  2. Grandes ídolos da torcida da Portuguesa eram/são negros: Djalma Santos, Brandãozinho, Ceci, Orlando, Ditão, Ivair, Enéas, Dener, Claudio Adão, Capitão, entre tantos outros (a lista é grande).
    Numa sociedade moderna não há espaço para racismo.

  3. Parabéns aos envolvidos, mas é triste constatar como essa pauta é tocada no andar de cima do futebol… Portuguesa é um clube recheado de ídolos negros, até pela característica do nosso clube, de ser uma porta extra no futebol de alto nível de São Paulo, acolhendo muitos jovens carentes da capital e interior. Até presidente negro tivemos! (sei o desastre que foi, mas agora que já passou temos que capitalizar isso de uma forma positiva) Mas o que dizer, por exemplo, do clube dos poderosos que fica lá na lagoa do Rio de Janeiro? Lá jogadores negros são perseguidos e responsabilizados pelas derrotas abertamente, mas nessas horas não existe punho cerrado, não existe movimento negro, não existe partido político, nem existe Twitter cobrando nada… Por isso eu digo que mais do que uma simples campanha, somos exemplo não pelo que fazemos para divulgar algo, mas pelo que somos em essência. Nosso clube é maravilhoso independente do que qualquer amargurado diga!

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