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O que o Alexandre Barros radialista falaria do time atual?

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Foto: Reprodução/Gazeta Esportiva

“Quem é esse jogador?”, “É a banana comendo o macaco”, “Jogador para encher ônibus”. Durante um longo período, frases como estas eram proferidas nos microfones da Equipe Líder pelo repórter Alexandre Barros, jornalista, torcedor da Portuguesa e conselheiro do clube. Hoje, o profissional está do outro lado e é o presidente da Lusa. De pedra à vidraça.

Em três jogos na Série A2, foram duas derrotas (contra Batatais e Velo Clube) e uma vitória (sofrida, no último minuto, diante do Barretos, no Canindé). A Portuguesa mostrou pouco futebol nas três partidas, longe do time competitivo que o mandatário rubro-verde prometia antes das eleições.

O que era criticado antes, nas gestões de Ilídio Lico, Jorge Manuel Gonçalves e José Luiz Ferreira, é repetido atualmente. Contratações sem critério algum, técnico com histórico nada animador e uma equipe longe do que o torcedor da Lusa espera.


Tudo que Alexandre Barros, o radialista, criticava, é realizado na gestão do Alexandre Barros, o presidente. “No futebol profissional não se faz testes”. Frase utilizada por ele num passado recente. Serve para hoje.

“Quem é esse João Henrique? Ele veio do poderoso futebol albanês? Tem futebol na Albânia?”, criticou Barros, o radialista, durante programa da Equipe Líder, ano passado. Adilson, 29 anos, estava no Yangon United, de Mianmar, antes de ser contratado por Barros, o presidente. Tem futebol em Mianmar?

Tuca Guimarães, pouco conhecido no futebol brasileiro e que acumula insucessos em clubes do interior de São Paulo, chegou à Lusa ao lado de cinco jogadores que trabalharam consigo no Nacional, da Barra Funda, na Copa Paulista: Everton, Dinho, Fernando, Michel e Brunão. O clube da capital foi eliminado na segunda fase da competição estadual.

“Pagar 20 reais para ver isso? O torcedor não aguenta mais”, dizia Alexandre Barros, o radialista, aos microfones de sua equipe de rádio. Vale pagar 20 reais para ver esse time? Enquanto isso, o torcedor da Portuguesa sofre com mais uma campanha pífia.

Mas, então, o que Alexandre Barros, o radialista, falaria das primeiras decisões no futebol do Alexandre Barros presidente?

Por Lucas Ventura

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