Foto: NETLUSA

O Conselho Deliberativo da Portuguesa teve realizada nesta quinta-feira a sua primeira Reunião Ordinária do ano. Cerca de 60 conselheiros assinaram a lista de presença. O encontro, que durou cerca de três horas e meia, adiou a aprovação das contas dos anos de 2017, 2018 e 2019.

Como de costume, a reunião começou com a leitura da ata do último encontro. Em seguida, o presidente Antonio Carlos Castanheira comentou sobre a legalização das atas de posse, destacando que o jurídico está trabalhando nisso. Segundo o que foi explicado, este é um problema que vem desde a gestão de Ilídio Lico, em 2014, e pode até causar problemas para o clube junto a FPF (Federação Paulista de Futebol).

No entanto, o assunto mais relevante foi a aprovação ou não das contas da última gestão, entre 2017 e 2019. Segundo o presidente do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização), José Gonçalves Ribeiro, há uma série de irregularidades. Alguns documentos faltam e, além disso, os números, de acordo com Ribeiro, não batem. Por isso, o COF pediu mais prazo para fazer essa análise e apresentar na próxima reunião.

Assim sendo, o presidente do Conselho Deliberativo, José Roberto Cordeiro, afirmou que deve agendar outra reunião no final do mês de novembro (provavelmente no dia 30). Por isso, pediu ao COF para enviar o balanço aos conselheiros no máximo cinco dias antes do encontro.


Em certo momento, o departamento de comunicações da Portuguesa, através de Bruno Fernandes e Everton Calício, apresentou um organograma sobre a nova gestão, com detalhes referentes à separação de clube e futebol, entre outros assuntos.

As finanças da Lusa foram alvo de questionamento dos conselheiros. Antonio Carlos Castanheira respondeu dizendo que a receita ocorre através de patrocínio e porcentagem de jogadores pelo mecanismo de solidariedade, reforçando não receber suporte financeiro de abnegados. Questionado sobre a ausência de um vice-presidente de futebol, o dirigente disse que ainda tem esperança de que Antonio Ribeiro volte atrás e assuma o cargo.

A cobrança dos conselheiros foi grande também por causa das empresas parceiras que realizam a contabilidade e cobrança no clube. A diretoria se defendeu e revelou que são mais de R$ 150 mil em mensalidades atrasadas de conselheiros. Boa parte, segundo Castanheira, são de conselheiros vitalícios que não pagam a mensalidade de associados do clube.

ATENÇÃO: este é um espaço para debate saudável sobre a Portuguesa. Todas as mensagens e os seus autores são rastreados. Seja educado e respeite os colegas do site. O NETLUSA não se responsabiliza pelo conteúdo dos comentários.

Please enter your comment!
Please enter your name here