Foto: Bruno Castilho/EC Taubaté

A Portuguesa foi eliminada da Copa Paulista na primeira fase, na lanterna do Grupo 03. O gerente de futebol do clube, Rodrigo Eduardo, falou sobre o planejamento e a saída precoce da competição.

“De fato, não era esperado por ninguém essa eliminação prematura, mas aconteceu. Futebol prega essas peças. Então, a primeira providência é tentar ser o mais responsável possível, chamar os atletas e outras pessoas que trabalharam no projeto e procurar fazer um acordo, para cada um seguir a vida e evitar com que o clube aglomere ainda mais dívidas. Por isso, chamamos um a um, todas as pessoas que integraram o departamento de futebol, inclusive funcionários. Surgiu um boato de que o clube estava mandando funcionários embora, mas não foi isso. Alguns funcionários mesmo não quiseram continuar por uma série de fatores”, disse em entrevista ao programa Paixão Lusa, da Rádio Trianon.

Para o dirigente rubro-verde, a antecipação do torneio, assim como a festa junina realizada no gramado do Canindé, prejudicaram o clube.

“Algumas coisas foram decisivas. Por exemplo, a Copa Paulista iria iniciar em agosto, como no ano passado. Por um pedido da maioria dos clubes, alegando que o distanciamento entre o Paulista e a competição dificultaria a manutenção de jogadores, a federação (FPF) antecipou o campeonato. Isso atrapalhou na questão dos jogadores emprestados. Sobre o Canindé, a festa junina seria feita na área que falamos ‘área da piscina’, mas a questão da documentação complicou o evento lá, e ele teve que ir para o Canindé (campo), o que nos fez perder três jogos em casa. O que não era algo determinante acabou sendo, porque vencemos jogando no Canindé”, afirmou.


“Sobre as contratações, concordo que não deram certo, mas não sei se dá para ser tão crítico ao ponto de dizer que poderiam ter sido escolhidas melhor, porque quando trabalhamos com a questão financeira reduzida, ficamos suscetíveis a algumas coisas. Hoje, eu não aceitaria ser executivo de futebol da Portuguesa, porque chega uma lista com jogadores ‘A, B e C’ como opções, mas olhando a receita, só dá para trazer um jogador ‘F’. É o que tem. Acabamos tendo que apostar, corremos o risco de errar na qualidade técnica, na parte física e na questão de perfil, caráter. Alguns jogadores vieram, assinaram compromisso, mas saíram. Teve até caso de jogador que disse que não se encaixava no esquema de jogo do treinador, um cara que não jogou em lugar nenhum”, complementou.

Na mesma entrevista, Rodrigo Eduardo confirmou que Alexandre Barros não deve tentar a reeleição, além da provável saída do meio-campista João Gurgel.

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