O presidente da Feira da Madrugada, Diego Araújo, abriu o jogo e falou sobre a situação da feirinha na Portuguesa.
Em entrevista ao programa Paixão Lusa, da Rádio Trianon, na última terça-feira, Araújo conta que chegou à Lusa através de um amigo, e que Augusto, o investidor que também colabora com o futebol, foi apresentado a ele pelo presidente Alexandre Barros.
“Eu que procurei a Portuguesa para levar a feirinha para lá. Não conhecia ninguém no clube, e um amigo me levou. Para viabilizar a feira, eu precisava de um investidor. O Augusto foi apresentado pelo Alexandre. O que me impressionou foi que ele não entrou nesse negócio simplesmente pelo dinheiro, mas por ser apaixonado pela Portuguesa”, disse.
Ao todo, serão 1050 boxes disponíveis na primeira fase, localizada no antigo areião. A segunda fase, segundo Diego, contará também com o espaço onde ficavam as piscinas. “O objetivo é construir a segunda fase onde era o parque aquático, de dois andares, para a feira e salas para o clube”, contou.
De acordo com Diego, a Feirinha da Madrugada vai levantar R$ 25,2 milhões em 12 meses apenas com aluguel. “Metade disso vai para a Portuguesa”, disse ele, que confirmou que o aluguel de cada box custará R$ 2 mil mensais, além do pagamento de luvas no valor de R$ 10 mil divididos em dez meses.
O presidente da feira disse que o empreendimento já era para estar funcionando, mas a burocracia do clube impediu o seu início.
“É muito complicado trabalhar com a administração da Portuguesa. O que me faz permanecer é a paixão que as pessoas têm por ela. Se não fosse isso, eu levaria a feira para outro lugar. Mas eu acredito que será bom para a Portuguesa e para nós, desde que as pessoas deixem o orgulho e a vaidade de lado. Era para a feirinha já estar funcionando há quatro meses, mas por burocracia não conseguimos fazer”, declarou.
Araújo ainda deixou um recado ao presidente Alexandre Barros. “Faço um pedido para o Alexandre ouvir os mais experientes na Portuguesa. Tem que se cercar mais dessas pessoas que são apaixonadas pelo clube, e não de pessoas interessadas no dinheiro que vai entrar”, concluiu.
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