Foto: Lucas Ventura/NETLUSA

Sem presidente há 30 dias, a Portuguesa poderá ter um novo mandatário a partir desta quinta-feira. A eleição para o cargo máximo no clube está marcada para as 19h, em primeira chamada, ou meia hora mais tarde, em segunda. A grande dúvida é se terá de fato algum candidato.

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Isso porque o advogado José Luiz Ferreira de Almeida, candidato único à presidência, teve sua chapa impugnada a poucos dias da eleição. A decisão foi tomada pela oposição, liderada por Beto Cordeiro, presidente do COF (Conselho de Orientação de Fiscalização).


Os oposicionistas alegam que o ex-vice jurídico de Ilídio Lico não estava em dia com as mensalidades do clube. Ferreira de Almeida, entretanto, alega que tentou efetuar os pagamentos no dia 17 de abril, um dia antes da data limite. Porém, o “sistema estava fora do ar”, e no dia seguinte, o clube estava fechado.

Ainda para o candidato, o estatuto é válido somente em casos de reuniões ordinárias, o que não é o caso. “Não confio no COF. Pode colocar isso aí”, bradou ele. José Luiz já entrou com recurso e aguarda a decisão do presidente do Conselho Deliberativo, Leandro Teixeira Duarte.

Boicote?

Nas últimas semanas, membros da oposição articulavam para que a eleição tivesse 50% de votos nulos e, assim, anular o pleito. No entanto, José Luiz negou a veracidade e confirmou que pode ser eleito com apenas um voto, sendo o seu mesmo, já que não tem concorrente.

Outra ação que poderia fazer com que a eleição não ocorresse é não ter quórum mínimo de 50 pessoas, mas os aliados do candidato estão tranquilos, já que dizem contar com o apoio de pelo menos 100 conselheiros. E eles esperam a presença de, no mínimo, 150 no total.

Pós-eleição

Caso seja eleito, José Luiz assume a Portuguesa até 31 de dezembro de 2016, data em que terminaria o mandato de Ilídio Lico e, posteriormente, de Jorge Manuel Gonçalves. Se sua candidatura for impugnada, tudo se altera.

Alguns conselheiros entendem que, se não ocorrer o pleito nesta quinta-feira, haverá nova troca no comando do clube. Antônio Silvestre, o Lambão, presidente da Assembleia Geral, assumiria de forma interina por 30 dias e convocaria novas eleições, assim como fez o presidente do Conselho Deliberativo, Leandro Teixeira Duarte.

A única certeza é que a noite desta quinta-feira será uma das mais polêmicas da história da Lusa e a torcida aguarda por um fim positivo.

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