Marcos Teixeira*

Da união de cinco escudos nasceu, em 14 de agosto de 1920, a maior demonstração de amor pelas cores portuguesas do futebol brasileiro. Uma identificação. Um norte. Um pedaço de Portugal em terras distantes.

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Como amor não é propriedade e não tem patente, logo a Portuguesa deixou de ser um clube para portugueses para se transformar na grande família que Archimedes Messina fez com que cantássemos nas frias arquibancadas do Dr. Oswaldo Teixeira Duarte.

Para ser Portuguesa, não precisa ter sangue lusitano ou um chiadinho no s; ou mesmo pronunciar o r arrastado.

Para ser Portuguesa, basta trazer no peito o orgulho pela Cruz de Avis, que há de brilhar nos brasões que você traz na bandeira verde-encarnada.

Para ser Portuguesa, basta ir à luta; basta vibrar o coração a cada jornada. Com vitória ou derrota, tanto faz o resultado.

Para ser Portuguesa, basta ser amor. Se não for amor, nunca foi Portuguesa.

* Jornalista e assessor de imprensa da Lusa

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