Foto: Reprodução/Gazeta Esportiva

Apesar das campanhas ruins da Portuguesa na Série A2 do Campeonato Paulista e na Série D do Brasileiro, o presidente Alexandre Barros garante que formou um time competitivo para o ano.

Em entrevista ao canal de internet SportShow, o mandatário da Lusa negou que não tenha formado uma equipe de bom nível.

“Facil é falar. Difícil é fazer. Eu fiz um time competitivo. Não falei que seria campeão. Eu queria. Mas quando eu digo ‘time competitivo’, é um time que não toma vareio de ninguém”, disse o presidente, que citou um exemplo.

“O time do Paulista tanto foi competitivo que levou para Campinas mil torcedores. Por que levou tudo isso? Porque a Portuguesa ia brigar pelo G-4. Se ganha do Guarani, em Campinas, estaria no G-4. E a Portuguesa ganhou. A Lusa fez 1 a 0. Leandro Domingues sofreu um pênalti escandaloso aos 43 do primeiro tempo. O senhor Raphael Claus não deu pênalti. A Portuguesa continuou ganhando de 1 a 0 até os 43, quando a bola bateu na barriga do Amaral e ele marcou pênalti para o Fumagalli empatar por 1 a 1. Aí manteve os três pontos de diferença do Guarani para a Portuguesa. Porque a Lusa com os três pontos seria quarta colocada. A Portuguesa ia subir, porque a hora que ela chegasse na reta final, ela ia chegar. Então o time não foi competitivo? Ele foi competitivo, mas na hora que a Portuguesa colocou a cabecinha para fora e disse ‘to chegando’, veio a martelada da arbitragem na cabeça da Portuguesa”, bradou


Alexandre Barros, no entanto, admitiu que a sua gestão dentro de campo foi ruim, mas exaltou o trabalho realizado fora das quatro linhas.

“No futebol? Trabalho muito ruim, o resultado não veio. Isso é um erro. Mas administrativamente eu fui muito bem. Nós fomos muito bem. Você pegar uma casa arrasada, onde não paga salário e não tem perspectiva, e conseguir pagar teoricamente em dia, ter credibilidade, negociar processos…”, afirmou.

Ninguém aceitou

O mandatário rubro-verde ainda explicou o fato de acumular as funções de presidente e vice-presidente de futebol da Portuguesa.

“Convidei várias pessoas para o cargo, mas nenhuma aceitou, porque ninguém é maluco de assumir um futebol sem dinheiro e sem credibilidade. Então, não tem o que fazer”, concluiu.

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