Pivô do rebaixamento da Portuguesa no Campeonato Brasileiro de 2013, o ex-jogador Héverton pretende ajudar o clube do Canindé a se reerguer. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o agora dono de padaria falou sobre a sua ideia.
“Se estiver ao meu alcance e eu puder ajudar, seria um prazer. Posso ajudar qualquer time, mas se for a Portuguesa, seria melhor ainda, pois tenho um carinho grande pelo clube”, disse.
O jogador se defendeu das acusações de que teria se vendido e ressaltou que estaria escondido se tivesse cometido tal crime.
“Eu sei do meu caráter. A injustiça incomoda, mas vivemos no Brasil, onde o errado parece certo e o certo parece errado. Se eu tivesse ‘me vendido’ como falaram, eu não estaria aqui, com uma padaria, em endereço fixo, exposto publicamente e falando diariamente com as pessoas. Estaria escondido”, afirmou.
“Passei um tempo não querendo falar disso porque machuca. Falar que eu me vendi é algo pesado. Tudo bem que estamos em um país corrupto, mas eu não quero entrar nessa porcentagem”, complementou.
Para o jogador, que se aposentou após passagens frustradas por Paysandu, Brasília, Caxias e XV de Piracicaba, os diretores não se venderam e o erro foi por amadorismo.
“Se fizeram alguma coisa, foi muito bem feito porque em momento algum percebi qualquer coisa diferente. Acredito que foi amadorismo total mesmo. Não dou 100% de certeza, mas uns 95%””, complementou.