Foto: Reprodução/Facebook

Com dívidas de R$ 200 milhões e vivendo o seu pior momento da história, a Portuguesa escolhe nesta segunda-feira o seu novo presidente. De um lado, Marco Antonio Teixeira Duarte, dentista, 65 anos, que é filho de Oswaldo Teixeira Duarte, histórico presidente do clube e cujo nome batiza o estádio do Canindé. Do outro, Alexandre Barros, jornalista, 42 anos, da Equipe Líder da Tropical FM, que acompanha o clube diariamente há anos. Em comum o plano de efetivar uma parceria para iniciar o processo de recuperação. Para os dois candidatos, não há outro caminho. O Portal NETLUSA acompanhará a eleição através do tempo real.

“Sou totalmente favorável. Quero uma parceira em que tenhamos uma arena moderna, um clube vertical… Algo benéfico para o clube”, afirmou Barros. “Os investidores são o caminho. Existem interessados. A nossa preocupação é fechar algo antes de o leilão acontecer novamente. Para que possamos fechar um quadro de exploração de mão dupla”, completou Duarte.

O clube já recebeu uma proposta de parceria de um grupo encabeçado por Conexão 3 Desenvolvimento e Negócios e Planova Planejamento e Construções, mas o projeto não foi adiante porque estava atrelado, em um primeiro momento, à suspensão dos leilões algo que não aconteceu. Outras empresas procuraram o presidente em exercício, Leandro Teixeira Duarte, para demonstrar interesse após o leilão não receber nenhum lance, em novembro.


Para os dois candidatos, o acordo salvará o patrimônio do clube e terá influência direta na formação do elenco para que, dentro de campo, o time possa retomar o caminho. A Portuguesa disputará a Série A-2 do Campeonato Paulista e a Série D do Brasileiro em 2017.

“A parceria, por exemplo, renderia R$ 500 mil por mês apenas para cuidar do futebol. Esse valor paga metade das despesas”, comentou Barros, que adiantou que Luis Iaúca será o homem do futebol se ele for eleito. “A parceria para o patrimonial vai nos capacitar para investir no futebol”, explica Duarte, que vê necessidade de uma reformulação do elenco e, principalmente, em um técnico capacitado para abraçar o projeto. “Temos de trazer alguns atletas, um técnico experiente, com um projeto para o triênio.”

Barros e Duarte concordam também que os torcedores terão de ter calma, já que, para ambos, o caminho da reconstrução da Portuguesa será longo e recheado de percalços.

“Não será da noite para o dia, não será no primeiro mês nem no segundo. Não vamos enganar nenhum torcedor, dizer que tudo será uma maravilha imediatamente. Teremos muito trabalho, objetivar o que é para ser feito e seguir uma linha de estratégia. A Portuguesa enverga, mas não quebra. É um gigante adormecido. Temos que reverter esse quadro”, afirmou Barros. “Isso não será feito em um ano, dois, três anos… No mínimo uma década. Temos de resgatar o clube patrimonialmente e futebolisticamente”, completou Duarte.

A eleição será definida por voto dos conselheiros. Atualmente são 369 entre natos, efetivos e vitalícios. A expectativa dos candidatos é que cerca de 200 possam comparecer ao pleito nesta segunda-feira. A primeira chamada será às 19h. A apuração duas horas depois.

Fonte: Futebol Interior

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